Dividendos ou Exportações? Cenário pós-COVID

Dividendos ou Exportações? Cenário pós-COVID
Por Yim Kyu Lee

O mundo está passando a maior crise sanitária nos últimos 100 anos, com a pandemia da COVID-19. Dentre os vários efeitos que a pandemia deixará estão: o aumento da desconfiança internacional entre o Ocidente e China, com acusações de ocultamento intencional, sonegação de itens para combate à pandemia (como máscaras, luvas plásticos, respiradores, etc.) e o advento da digitalização de todas empresas sobreviventes.

A pandemia do novo coronavírus piorou drasticamente as relações entre os Estados Unidos e a China. Apesar do otimismo advindo da assinatura da primeira fase do acordo comercial no início de 2020, os ânimos se acirraram de vez, quando os Estados Unidos decidiram barrar voos da China, cujo revide chinês veio em acusação de preconceito. Após, vieram acusações mútuas quanto à origem da COVID-19: teorias e insinuações de que o Sars-Cov-2 havia sido criado pela China ou pelos Estados Unidos e até expulsão de jornalistas chineses e americanos de seus respectivos territórios.

Diante da escassez de produtos para combate à pandemia, é interessante olhar números que mostram que a China concentra mais da metade de produção mundial de máscaras e cerca de 1/5 de respiradores. Conforme afirmação de Antoine Bondaz, pesquisador da Fundação Francesa para a Pesquisa Estratégica e Professor do Instituto de Estudos Políticos de Paris, “A forte dependência do Ocidente em relação à China nos setores ligados à saúde deve levar governos a redefinirem o que é estratégico”. No mesmo sentido, o Professor da área de Estratégia Pública da Fundação Dom Cabral (FDC), Paulo Vicente, alerta que os “Estados Unidos e Brasil, assim como outros países, perceberam o quanto estão limitados e dependentes dos produtos chineses e o quanto isso é perigoso em tempos de crise severa. Nos últimos 40 anos, vivemos um processo de desindustrialização com as empresas transferindo os parques produtivos para a Ásia e, especialmente, para a China. Esse processo será revertido agora. Os EUA retiveram a chamada indústria militar no seu território, mas esqueceram de fazer o mesmo com a indústria de equipamentos médicos, por exemplo. Viram, agora, o tamanho do erro”. 

Com as medidas de isolamento, da noite para o dia, as empresas tiveram que aderir ao home office e a diversas soluções tecnológicas. À medida que a quarentena era prorrogada repetidas vezes, empresas mais digitais – como as do setor financeiro XP e Nubank – anunciaram em maio a prorrogação do home office até o final de 2020 e, quiçá, de forma permanente. Isto leva a uma série de reflexões: 1) necessidade de menos espaço físico corporativo e consequente queda de demanda e preço; e que 2) distância não é mais tão importante para setores bem sucedidos no home office, já que uma empresa poderá contratar uma pessoa sem qualquer barreira de distância.

Neste novo cenário pós-COVID-19, de acirramento e de erigir de uma nova guerra fria com busca pela segurança de fornecimento via reindustrialização nacional ou por blocos econômicos e trabalho à distância, múltiplas oportunidades se apresentam: caso surjam incentivos ou protecionismo, a oportunidade para as empresas abrirem parques fabris transnacionais (volta das multinacionais com parques fabris locais); o trabalho à distância a permitir que se incorpore trabalhos à matriz, além da extinção da barreira da distância (com fuso horário e língua plenamente administráveis), e o barateamento do aluguel.

Que tal, então, voltar a ser multinacional, e trocar exportações por dividendos?

O Brasil é a nona maior economia do planeta, com uma população de 209,5 milhões (2018) e, com um dólar norte-americano valendo por volta de R$ 5,50, torna-se uma ótima oportunidade.

Autor: Yim Kyu Lee, VP da OKTA São Paulo, Co-founder e CINO/CTO/Novos Negócios da Cartos, Co-founder da Resale, Investidor Anjo de várias Startup.

주주 배당금과 수출의 사이 – 포스 코비드의 상황

세계는 코비드19로 인해 지난 100년간 유래가 없는 보건 위기에 처해 있다. 판데믹 상황으로 초래된 현상들 중에 가장 대표적인것으로 선택 한다면, 바로 사회들간의 불신과 위기속에서 생존을 지속하고 있는 기업들의 디지털화를 꼽을 수 있다.

특히, 코로나 판데믹은 미국과 중국간의 관계를 급격히 악화를 시키고 있다. 올해 초부터 양 국가간의 1 단계 무역 협정에 대한 긍정적인 관망이 있음에도 불구하고, 한 줄의 희망은 미국발 중국 비행기들의 전면 금지와 중국측의 인종차별 항의로 사라져갔으며, 연속적으로 사스-코브-2의 시작이 미국 또는 중국이라는 음모론 제기와 양 국가에서 활동하는 자국 기자들의 추방으로 악화 되고 있다.

그렇지만, 여기서 주목해야 부분은 바로 생산 체인이다. 전 세계의 마스크의 50%와 산소 호흡기 5분의 1에 제조가 바로 중국에 집중 되어 있다. 앙투앙 봉다즈 (Antoine Bondaz) 프랑스 전략 연구재단 (FRS) 연구위원에 따르면 “보건과 관련해 서양사회가 중국의 의존도 높았던 만큼, 이번 기회로 여러 정부에서 전략적인 재편을 할 것이다” 라고 발언을 했으며, 마찬가지의 톤으로 브라질 푼다썽 동카브랄 (FDC)의 공공전략 교수인 빠울로 비센찌 (Paulo Vicente)는 “미국과 브라질, 등은 중국에 의존도로 인해 현재와 같은 위기 상황속에서 취할 수 있는 행동이 제한적이라는 것이 사회에 얼마나 위험한 상황으로 초래 하는지를 인지 했다. 지난 40년간 전 세계는 중국을 대표로 아시아에 생산 단지를 이전하는 과정을 진행 했지만, 이는 분명 전환 될것이라 본다. 미국 같은 경우는 자국내에 국방산업을 유지 했지만, 의료산업을 이전 한것에 대해 지금 이 시기에 얼마나 잘못된 판단 이였는지를 뼈저리게 느끼고 있다.”

하루 아침에 이루어진 사회적 거리두기 조치로 많은 기업들은 재택 근무와 여러 기술적인 솔루션들을 선택 하였다. 특히, 브라질 같은 경우는 격리 시기가 여러번 연장 됨으로, 태생부터 디지털 회사 (증권사 XP (NASDAQ: XP)와 네오뱅크 Nubank 사례)들은 이미 2020년 연말까지 재택 근무를 유지 결정과 앞으로의 미래에도 오피스가 없는 시대를 열것이라 전망 한다. 이는 우리에게 여러 교훈을 가져다 주는데, 첫번째는 기업의 물리적인 공간의 불필요성과 이와 연관된 수요 그리고 가격의 하락과 두번째는 재택 근무에 성공하는 기업들 입장에서는 더 이상 ‘거리’에 의미에 연연하지 않을것이라는 것이다. 이는, 곧 채용 부분에 있어서도 어떠한 장애물이 없이 진행이 가능 한 점이다..

이러한 포스코로나의 새로운 환경은 신냉전시대의 시작의 조짐들과 국가 또는 경제 집단들이 안보로 인한 산업 재편과 사회적 거리두기로 인해 가속화 되는 재택근무들은 여러 기회들을 창출 하고 있다. 산업 재편속에서 국가의 산업보호주가 생겨남으로 기업들은 다국적인 제조 단지를 운영하는것이 아니라, 지역적으로 국가별 제조단지의 기회가 생겨나며, 기업 입장에서도 사회적 거리두기의 영향으로 인해 거리에 대한 장벽이 무너져 더 참여적 될 수 있고 이는 곧 거리의 없어짐으로 바로 그들이 상주하던 건물들과 연관이 있던 사업체들의 임대료 하락으로 이어질것이다.

따라서, 단순히 수출에 기반하는 이익 창출이 아니라, 이제는 다국가에서 주도적으로 활동하는 기업들의 주주로 참여하여 배당으로 바꾸는것은 어떤가?

브라질은 경제 9위로 2억950만명 (2018) 인구가 있으며, 환율 역시 1달러당 5,5헤알로 분명 좋은 기회가 될 것이라 관망 한다.

저자: 이임규, OKTA  상파울루 부회장, Cartos 공동 창업자 겸 CINO, CTO, 신사업, Resale (온라인 경매 부동산 매물 거래 업체) 공동 창업자, 여러 스타트업 엔젤투자자.

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